terça-feira, 4 de novembro de 2008

Ad Libidum 102 47 (4ª parte)

Quando ela se deitou sorriu pelo tempo passado com o ex-namorado (Pedro). Seguidamente recordou-se da mulher do sonho, obviamente tinha sido só um sonho, uma mulher (ou melhor, o lado erótico de uma mulher)... algo que também a fazia sentir algo mas que não existia.
Demorou a adormecer ao pensar nas últimas horas da sua vida. No instituto reparara em todas as mulheres e nenhuma lhe chamara a atenção; repentinamente revive o passado, com o homem que amou no fim da adolescência. Agora, adulta, esperava comportar-se à altura e tentar que a relação desse certo.
Sonhou com um beijo quente no pescoço e que alguém a abraçava por trás. "Só podia ser ele".
No dia seguinte encontraram-se novamente no café. Minutos depois Susan começou a sentir-se incomodada porque sentia os olhos da empregada do dia anterior colados a Pedro; então sugeriu dar um passeio, ao que ele respondeu que preferia levá-la a casa para ficarem mais à vontade. Susan aceitou.
Ficaram no sofá a conversar mas Pedro já não se conseguia controlar; ela deixava-o excitado e isso era visível. Ela, ao vê-lo assim, ficou embaraçada e parou o que estava a fazer. Ele beijou-a e sem demoras tirou-lhe as calças; ela não reagiu, deixou-se levar. Depois tirou-lhe as cuecas e baixou as suas calças e boxers também. Susan já não se lembrava o quão grande era o sexo dele e ficou ainda mais molhada. Deitou-se e deixou que ele a penetrasse. Nesse momento percebeu que aquilo não era amor, era necessidade de intimidade física, de prazer. E apreciou cada momento de prazer com ele.
Quando já se tinham deitado para se prepararem para um novo dia de trabalho, ele sussurrou-lhe "Amo-te muito". Ela fingiu dormir.

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